O Inverno é a estação que mais se consome vinho, os pratos mais quentes da estação pede vinho mais encorpados, na maioria das vezes tintos.Além de mais encorpados, eles devem ser mais calorosos, tanto em termos de calorias quanto d sensação de calor que provocam na boca. Uma variação sutil no teor alcoólico faz toda diferença. Os tintos costumam, em sua maioria, ter 13% de álcool, então um com 15% já confere uma sensação mais quente.
Mas isso não é uma regra, em alguns casos, comidas próprias para o inverno, como uma sopa de peixe, devem ser harmonizadas com vinho branco. Dê preferência aos feitos com uva Riesling.
Para conservar as garrafas, a dica é mantê-las em uma adega própria para a bebida, climatizada entre 12º C e 17º C. No caso dos tintos, essa tempeatura pode variar de 16º C a 21º C.
Tomar vinho e comer, para o italiano, é praticamente a mesma coisa. Em todo o país, topograficamente formado de colinas e montanhas, cultivam-se uvas viníferas e produzem-se vinhos, alguns muito elegantes, outros para o dia-a-dia. A rica gastronomia italiana é favorecida imensamente pela constante companhia da bebida, que atende a todas as especialidades regionais. Do Norte ao Sul do país vigora a "santíssima trindade mediterrânea", que nada mais é do que o tripé contituído de vinho, pão e azeite.
Esse traço cultural tão enraizado encontra, na legislação vinícola, suporte para que a Itália se mantenha entre os gigantes da produção mundial de vinho.
Na próxima semana continuamos as classificações dos vinhos italianos.
Quem gosta de vinho, gosta de comida, é fato. Quem gosta de comida, pelo menos uma vez na vida já sofreu com uma intoxicação alimentar, isso também é fato. A cura? Tomar sopinha, comer arroz com legumes, muita água... Tudo isso por muitos dias. Uma coisa que os médicos deveriam recomendar também é uma taça de vinho por dia – segundo um estudo da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Porto, ela praticamente mata a bactéria responsável pela intoxicação e deixa muito mais rápida a recuperação.
Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, revelou que os polifenois, grupo do qual o resveratrol faz parte, também tem capacidade analgésica, principalmente em pacientes vítimas de artrite. Os efeitos analgésicos, ainda que em baixa quantidade como mostram os estudos, devem-se às características anti-inflamatórias da substância.
Pois é, a idade vem chegando, e algumas coisas vão indo. A visão é uma delas. Começamos a usar óculos, apertar os olhos, ler de longe... Mas dá para fazer as marcas da idade chegarem um pouco mais tarde. De acordo com estudos do Departamento de Oftalmologia da Universidade de Udine, o vinho é a única (a única!) bebida capaz disso. Beber moderadamente por anos deixa mais lenta a degeneração da retina e ainda previne os riscos de cegueira.
Não se lembra da data de casamento, mas lembra direitinho o nome, safra e uva daquele vinho que adorou há anos atrás? Isso tem explicação. O vinho ajuda a preservar a memória mesmo na terceira idade. De acordo com o setor médico da Universidade do Arizona, isso acontece porque o vinho previne o sangue de coagular e reduz a inflamação dos vasos, ambos relacionados ao declínio de memória.
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